Essa página é o espaço para todos na Escola Rotary Renato Leite em Ilhéus compartilharem suas percepções, conhecimentos e sucessos em relação a essa experiência recente em nossa escola que é a inclusão. Até porque para incluir os alunos com necessidades educacionais especiais no cotidiano escolar precisamos TODOS estar incluidos, conhecendo essas necessidades e superando-as juntos.

domingo, 29 de novembro de 2009

REPENTES DE RAUANA



Rauana é uma das nossas alunas que diante de sua dificuldade visual desenvolve outras habiidades no seu cotidiano e aprendizado

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ENGLISH IS SHOW


Show foram os caça-palavras.. tinha gente que queria fazer tudo sozinho...

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ACESSIBILIDADE SOCIAL


Os visitantes puderam conhecer como funciona o trabalho de inclusão escolar e os mais interessados (os alunos com dificuldades) estavam todos lá, além de professoras, interpretes e a coordenadora Lucília. Todos? Cadê nossa ilustre representante Emanuela (não tá na foto?)?

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ILHÉUS DE JORGE AMADO


Será que elas são Gabrielas? A sala de história trabalhou Ilhéus e Jorge Amado no estilo... uma decoração impecável, muitas fotos, imagens e textos.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA




Os cartazes sobre a dengue, o aparelho digestivo e todas as experiências realizadas prometeram destaque para a sala de ciências. Valeu!!!

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GEOGRAFIA EM IMAGENS


Geografia é sem dúvida imagem. A sala ficou colorida com mapas, gráficos e cartazes. Um destaque foi a maquete da nossa escola (com a nssa diretora do lado na foto).

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ESPORTE É SAÚDE


Além dos jogos de mesa (ping pong e xadrex), o espaço de educação física exibiu fotos e premiou os alunos dos jogos da escola. Nós, da Escola Rotary, comemoramos ainda o bi campeonato infantil do futsal feminino nos Jogos Escolares Estaduais 2009 - Direc 06. Parabéns!!!

DESCOBRINDO TALENTOS


A sala de artes foi show de talentos.
Vitrais, recriações, pontilhismo, pinturas em tecido e em papel...numa porta de entrada original.

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MÚSICA É VIDA!


Além da exposição de cartazes e trabalhos produzidos em sala, o espaço da música contou com a apresentação do coral e de outras apresentações que também foram realizadas no palco da escola.


Voz e violão, coral, desafios, hip hop e coreografias.

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MATEMÁTICA TAMBÉM É DIVERSÃO


Os jogos matemáticos demonstraram que a matemática também é divertida e tudo fica mais fácil quando se visualiza o pensamento.

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LINGUAGENS E SABERES



A produção de cordel, xilogravuras, a história do Rotary, além dos livros produzidos pelos alunos foram algumas das atrações.

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SALA DE INFORMÁTICA


Os visitantes puderam acessar a internet, jogar e conhecer o blog da escola.


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MOSTRA ROTARY 2009, SUCESSO!!!!!!!


A MOSTRA teve como objetivo principal contribuir com o processo ensino-aprendizagem, oportunizando o protagonismo dos estudantes, divulgando seus conhecimentos práticos com base nas dimensões teórico-metodológicas e ético-políticas, inseridas nas aulas no ano letivo de 2009. Isso só foi possível devido ao empenho de todos na escola, que vivencia uma didática inovadora e compromissada.

A visão maior é, sem dúvida, a inserção do estudante no espaço sócio-cultural com o objetivo de capacitá-lo cada vez mais, elevando sua auto-estima como ser capaz, produtor e criador.

Com essa ação metodologia (mostra de conhecimentos), o resultado foi totalmente positivo até para alguns profissionais com visão mais tradicional. Ficou nítido que a visão foi alargada para o óbvio: é sucesso, é encantador, é respaldo para nossa atuação em sala. Além disso, nos fez enxergar e descobrir vários talentos escondidos de alguns alunos que até então não se tinha conhecimento.

Durante esse período, como professores, melhorarmos o exercício da articulação, da aproximação com o alunado, da observação e das maneiras para identificar habilidades que desconhecíamos.

Fazendo uma última análise afirmando que, essa mostra extrapolou o espaço educativo e fez adentrar a comunidade na escola, mostrando-se um evento promissor a ser realizado todos os anos.


(Baseado no texto da profa. Ana Maria Pacheco)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Jacilma Emanuela Dandara Hismile


Jaine Caio Felipe Jamille Elisia

FALTA VOCÊ!!!!!!!!
INSCREVA-SE PARA A TURMA DO BLOG 2010 DEIXANDO SEU COMENTÁRIO E-MAIL E TURMA

Coordenação: Profa. Luciane Costa

ESSA É A TURMA DO BLOG 2009


Jacilma Emanuela Dandara Hismilei


Jaine Caio Felipe Jamille Elisia

FALTA VOCÊ!!!!!!!!
INSCREVA-SE PARA A TURMA DO BLOG 2010 DEIXANDO SEU COMENTÁRIO E-MAIL E TURMA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR Palestra de Clério José Borges



A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR é a violência, explícita ou velada (obscura, encoberta, palavra que vem do Latim "velare", que significava “cobrir com um véu”), praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.

TIPOS DE VIOLÊNCIA - Pode ser dividida em: Violência física — quando envolve agressão direta, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objetos e pertences do mesmo; Violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas; Violência sócio-econômica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos econômicos. Também alguns consideram como violência doméstica o abandono e a negligência de crianças, parceiros ou idosos. Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. Outro fato interessante é que a maioria dos casos de violência doméstica, registrados nas Unidades Policiais são de mulheres de classes financeiras mais baixas. A classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família. A violência praticada contra o homem, embora incomum, existe. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro.

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA - A família como base do desenvolvimento humano deve ser o ponto de partida para uma criança receber orientação e amor. No entanto, diversas famílias proporcionam esse desenvolvimento moldado por agressões gratuitas ou ainda violência justificada supostamente pelo amor. A perpetuação da violência assegura e reforça as relações de poder historicamente desiguais e injustas entre os membros da família. Reproduz, dessa maneira, uma atitude doente, de geração em geração, que se repete e se agrava através dos tempos. Pessoas que sofreram violência na infância, quando crescem, reproduzem essa atitude, tornando-se adultos violentos. A violência não é hereditária, mas sim aprendida.

AUTORIDADE DOS PAIS - É importante ressaltar que a autoridade dos pais na família deve ser fundamentada no respeito e não nas relações de poder exercidas pelos mais fortes sobre os mais fracos. Os pais fazem uso da necessidade que os filhos têm de seus cuidados e, com esse poder, manipulam a relação. O pátrio poder em relação à criança cria uma dependência ainda mais cruel ao passo que o filho fica à espera de amor, mas os pais em vez de conceder, resolvem retirar esse sentimento, ou ainda transformá-lo em algo bem perverso. Os pais são capazes de criar uma confusão imensa nos filhos quando o maltratam e dizem que fazem em nome do amor.

FORÇA E PODER - Lamentavelmente, o que se ouve com grande freqüência é: ‘um tapinha não faz mal a ninguém’. Tal expressão não se justifica, já que toda ação que causa dor física numa criança, varia desde um simples tapa, um beliscão até o espancamento fatal. Embora um beliscão, um tapa e um espancamento sejam diferentes, o princípio que rege os três tipos de atitude é exatamente o mesmo: Utilizar a força e o poder. Muitos pais dizem crer que uma ‘simples palmadinha’ não é violência e que pode ser um recurso eficiente. No entanto, bater não passa de uma atitude equivocada de descarregar a tensão e a raiva em alguém próximo e que não pode se defender.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - A Lei Federal Nº 11.340, de 07/08/2006 cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal que diz que o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. A Lei entrou em vigor no dia 22/09/2006 e altera o Código Penal Brasileiro e possibilita que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, sendo que a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos. A nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos. A Lei é conhecida como Lei Maria da Penha. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, do Estado do Ceará, que foi agredida pelo marido durante seis anos. O texto define as formas de violência vividas por mulheres no cotidiano: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Antes da Lei Maria da Penha, os casos de violência contra a mulher eram tratados pelo Código Penal e as penas dos crimes iam até dois anos de prisão (como lesão corporal leve e ameaça) e podiam ser levados aos Juizados Especiais Criminais, que podia trocar a prisão do agressor por penas alternativas. Muitas vezes, com medo de represália, a própria vítima retirava a queixa na delegacia, antes mesmo do caso sequer chegar ao juizado. Com a nova legislação mesmo que a vítima queira desistir, só poderá fazê-lo em audiência, na presença do juiz. A Violência contra a mulher é ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, dano moral ou patrimonial.


TIPOS DE CRIMES E PENALIDADES - Os Crimes mais comuns da Violência Doméstica Familiar são: Lesão Corporal, Ameaça, Homicídio e Tentativa de Homicídio, entre outros crimes. Segundo algumas estatísticas, a violência repentina do parceiro, marido, namorado ou pai, é a primeira causa da morte e invalidez permanente para as mulheres entre 16 e 44 anos, mais que o câncer, acidentes de trânsito e a guerra.

AÇÃO E REAÇÃO - Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Já é tempo da sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência).

CAUSAS DA VIOLÊNCIA - As principais causas da violência são: O desrespeito -- A prepotência -- Crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- Crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros). Outro problema atrelado à violência familiar é a bebida alcoólica, que está presente em 95% dos casos. Exceto nos casos de loucura e alcoolismo, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos os tipos de violências.

Clerio José Borges é Escritor e Historiador. Autor do Livro História da Serra.

Web Site na Internet: www.clerioborges.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pelos olhos de Emanuela



Vídeo experimental sobre as experiências e
impressões da inclusão escolar em nossa escola
produzido pela turma do blog 2009: Hismile,
Dandara, Jaine, Jamille, Jacilma, Caio, Luciane
e Emanuela.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

VOCÊ TEM FOTOS DA NOSSA ESCOLA?


Equipe Rotary Sala de Apoio Multifuncional, Informática e Diretores

No flog da escola podemos compartilhar fotos.
Se você tem uma foto sua ou de sus turma e quer postar, entre em contato com a equipe do blog ou com a coordenação da escola.
As fotos podem ser vistas no endereço:

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Inclusão Social

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos de certa forma ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relações a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando este ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.

As diferenças enriquecem a vida de todos
A princípio, ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, os meios de transporte, onde, aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da mesma, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

de Jussara de Barros, Graduada em Pedagogia, Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/educacao/inclusao-social.htm

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PELOS OLHOS DE EMANUELA


Um vídeo produzido pelos alunos da escola refletindo sobre a inclusão escolar.

O vídeo ainda vem. Estamos organizando os termos de consentimento e ajustando a edição. Mas vamos contar um pouco como foi feito.

A idéia surgiu da pergunta: como os colegas surdos vêem a escola e tudo aqui? Quais as dificuldades? O que mais gostam? E não só eles, mas todos os envolvidos, o que pensam? A idéia era fazer de Rauana, aluna cega, a linha do vídeo, conversar com sua mãe...Mas não deu. Quem sabe no próximo? Aí tudo meio que se perdeu. O que fazer? Ah, vamos fazer entrevistas com todos, com representantes de todos na escola. Reunimos a equipe (os líderes) e pedimos reforço a alguns alunos da 8ª série. Dândara e Hismille desataram nas entrevistas, o grupo procurando música, etc... Daí apareceu Emanuela com outros colegas para fazer uma atividade na sala que estamos gravando. Para PELOS OLHOS DE EMANUELA foi só questão de tempo. Ela gravou a sequência de vídeo pela escola. De cara foi muito bom. Um detalhe aqui outro detalhe ali, todo mundo ajudou. A coordenaora Luciane fez a primeira versão da edição. Assistimos. Emanuela adorou. Mas alguns ajustes foram necessários e estamos nesse processo. Daqui há pouco vocês vão poder assistir.




sábado, 24 de outubro de 2009

Inclusão Escolar


O mundo está costantemente mudando,e algumas pessoas têm a habilidade de prever as novas necessidades,as próximas modificações; são essas pessoas que se destacam em meio às novidades, pois estão sempre à frente, adotando os novos paradigmas. A verdade é que estamos sempre seguindo paradigmas e, quando eles entram em crise, vivemos um período de insegurança, mas também de liberdade para inovar.No momento, a instituição escolar está excessivamente burocrática, e faz-se necessário romper com este paradigma para que ela volte a fluir, a atingir todos os alunos sem preconceitos, tornando a inclusão um processo natural e banindo qualquer preconceito cultural, social, étnico ou religioso.A escola tem-se aberto a novos grupos sociais, mas sem reformulação de conceitos e de conhecimentos. Assim, o ensino é massificado e não há troca de experiências – isto é o que chamamos de democracia!O pensamento que norteia o atual sistema é muito mecanicista, e discrimina claramente os normais e os deficientes, o ensino regular e o especial, como também cada uma das disciplinas estudadas na escola. Aí está a burocracia excessiva, já que o conhecimento é construído a partir da interação das diversas áreas, e não de maneira segmentada. A parte criativa, subjetiva, foi desprezada. Mas a educação deve ser voltada para uma cidadania plena.
Polêmicas envolvidas:
  • Professores da educação especial temem perder o que conquistaram
  • Professores do ensino regular são inseguros
  • Profissionais da saúde tratam alunos com dificuldades de adaptação como pacientes
  • Pais de alunos 'normais' temem uma queda na qualidade do ensino
A integração escolar abrange turmas especiais dentro do ensino comum, para que todos aprendam igualmente, utilizando para isso todos os recursos necessários. Já a inclusão é mais radical: exige modificações na perspectiva educacional.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

condição - Composição: Lulu Santos

Lulu Santos
Composição: Lulu Santos

Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruim

Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
E o que cabe na canção

Qualquer um que ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pouco
Vai me dar toda razão

A senhora, a senhorita e também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega fogo não

Eu não sei viver sem ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste e sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso ou fugindo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ler é direito de todos

Projeto de Sala de leitura inclusiva
Oi, representantes de turma do Rotary!!!



Caça

Por que é importante ler? Pergunta recorrente em qualquer encontro de escritores com estudantes. E a gente acaba desfiando um rosário de respostas prontas, um blá blá blá repetitivo, apesar de necessário. Mas hoje vou dar um exemplo prático. Estava lendo uma revista - nem era um livro - quando me deparei com uma entrevista feita com o chef Philippe Legendre, estrela da gastronomia francesa de quem nunca provei um ovo frito. Ignorante sobre quem era o cara, li. Lá pelas tantas, o repórter: "É verdade que o senhor adora caçar?" O chef: "Eu caço o silêncio. Atiro no barulho."

Bum!

Perdizes, faisões, coelhos, sei lá o quê o tal homem caça todo final de semana - e nem me interessa. O importante foi o impacto causado por aquelas duas frasezinhas curtas que pareciam um poema e que empurraram meu pensamento para além daquelas páginas, me puseram a pensar sobre minhas próprias perseguições. Caço o silêncio. Atiro no barulho. Eu idem, monsieur.

Eu caço o sossego. Atiro na tevê.

Eu caço afeto. Atiro em gente rude.

Eu caço liberdade. Atiro na patrulha.

Eu caço amigos. Atiro em fantasmas.

Eu caço o amanhã. Atiro no ontem.

Eu caço prazeres. Atiro no tédio.

Eu caço o sono. Atiro no sol.

E quando caço o sol, atiro em relógios. Acho que é isto que a leitura faz. Nos solta na floresta com uma arma na mão. Nos dá munição para atirar em tudo o que nos distrai de nós mesmos, no que nos desconcentra. O livro não permite que fiquemos sem nos escutar. A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, idéias fixas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas.

Lendo, eu caço a mim e atiro em mim.


(Martha Medeiros)



No link abaixo vocês vão encontrar nossa atividade para a Sala de Leitura. Contamos todos com o empenho de vocês!!!




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Inclusão: VOCÊ está preparado?

1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?

2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?

3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?

4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?

5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?

6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?

7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?

8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?

9 -  Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?

10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?

11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?

12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?

13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?

14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?

15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?

16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?

17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?

18 -  Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?


Essas são algumas perguntas sobre as quais precisamos refletir no processo inclusivo. Elas foram retiradas da edição especial da nova escola sobre INCLUSÃO. Lá você enconra uma série de artigos eexperiências sobre o tema:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-especiais/026.shtml

Esse espaço é seu. Inclua-se!