Essa página é o espaço para todos na Escola Rotary Renato Leite em Ilhéus compartilharem suas percepções, conhecimentos e sucessos em relação a essa experiência recente em nossa escola que é a inclusão. Até porque para incluir os alunos com necessidades educacionais especiais no cotidiano escolar precisamos TODOS estar incluidos, conhecendo essas necessidades e superando-as juntos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

VOCÊ TEM FOTOS DA NOSSA ESCOLA?


Equipe Rotary Sala de Apoio Multifuncional, Informática e Diretores

No flog da escola podemos compartilhar fotos.
Se você tem uma foto sua ou de sus turma e quer postar, entre em contato com a equipe do blog ou com a coordenação da escola.
As fotos podem ser vistas no endereço:

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Inclusão Social

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos de certa forma ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relações a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando este ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.

As diferenças enriquecem a vida de todos
A princípio, ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, os meios de transporte, onde, aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da mesma, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

de Jussara de Barros, Graduada em Pedagogia, Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/educacao/inclusao-social.htm

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PELOS OLHOS DE EMANUELA


Um vídeo produzido pelos alunos da escola refletindo sobre a inclusão escolar.

O vídeo ainda vem. Estamos organizando os termos de consentimento e ajustando a edição. Mas vamos contar um pouco como foi feito.

A idéia surgiu da pergunta: como os colegas surdos vêem a escola e tudo aqui? Quais as dificuldades? O que mais gostam? E não só eles, mas todos os envolvidos, o que pensam? A idéia era fazer de Rauana, aluna cega, a linha do vídeo, conversar com sua mãe...Mas não deu. Quem sabe no próximo? Aí tudo meio que se perdeu. O que fazer? Ah, vamos fazer entrevistas com todos, com representantes de todos na escola. Reunimos a equipe (os líderes) e pedimos reforço a alguns alunos da 8ª série. Dândara e Hismille desataram nas entrevistas, o grupo procurando música, etc... Daí apareceu Emanuela com outros colegas para fazer uma atividade na sala que estamos gravando. Para PELOS OLHOS DE EMANUELA foi só questão de tempo. Ela gravou a sequência de vídeo pela escola. De cara foi muito bom. Um detalhe aqui outro detalhe ali, todo mundo ajudou. A coordenaora Luciane fez a primeira versão da edição. Assistimos. Emanuela adorou. Mas alguns ajustes foram necessários e estamos nesse processo. Daqui há pouco vocês vão poder assistir.




sábado, 24 de outubro de 2009

Inclusão Escolar


O mundo está costantemente mudando,e algumas pessoas têm a habilidade de prever as novas necessidades,as próximas modificações; são essas pessoas que se destacam em meio às novidades, pois estão sempre à frente, adotando os novos paradigmas. A verdade é que estamos sempre seguindo paradigmas e, quando eles entram em crise, vivemos um período de insegurança, mas também de liberdade para inovar.No momento, a instituição escolar está excessivamente burocrática, e faz-se necessário romper com este paradigma para que ela volte a fluir, a atingir todos os alunos sem preconceitos, tornando a inclusão um processo natural e banindo qualquer preconceito cultural, social, étnico ou religioso.A escola tem-se aberto a novos grupos sociais, mas sem reformulação de conceitos e de conhecimentos. Assim, o ensino é massificado e não há troca de experiências – isto é o que chamamos de democracia!O pensamento que norteia o atual sistema é muito mecanicista, e discrimina claramente os normais e os deficientes, o ensino regular e o especial, como também cada uma das disciplinas estudadas na escola. Aí está a burocracia excessiva, já que o conhecimento é construído a partir da interação das diversas áreas, e não de maneira segmentada. A parte criativa, subjetiva, foi desprezada. Mas a educação deve ser voltada para uma cidadania plena.
Polêmicas envolvidas:
  • Professores da educação especial temem perder o que conquistaram
  • Professores do ensino regular são inseguros
  • Profissionais da saúde tratam alunos com dificuldades de adaptação como pacientes
  • Pais de alunos 'normais' temem uma queda na qualidade do ensino
A integração escolar abrange turmas especiais dentro do ensino comum, para que todos aprendam igualmente, utilizando para isso todos os recursos necessários. Já a inclusão é mais radical: exige modificações na perspectiva educacional.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

condição - Composição: Lulu Santos

Lulu Santos
Composição: Lulu Santos

Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruim

Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
E o que cabe na canção

Qualquer um que ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pouco
Vai me dar toda razão

A senhora, a senhorita e também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega fogo não

Eu não sei viver sem ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste e sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso ou fugindo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ler é direito de todos

Projeto de Sala de leitura inclusiva
Oi, representantes de turma do Rotary!!!



Caça

Por que é importante ler? Pergunta recorrente em qualquer encontro de escritores com estudantes. E a gente acaba desfiando um rosário de respostas prontas, um blá blá blá repetitivo, apesar de necessário. Mas hoje vou dar um exemplo prático. Estava lendo uma revista - nem era um livro - quando me deparei com uma entrevista feita com o chef Philippe Legendre, estrela da gastronomia francesa de quem nunca provei um ovo frito. Ignorante sobre quem era o cara, li. Lá pelas tantas, o repórter: "É verdade que o senhor adora caçar?" O chef: "Eu caço o silêncio. Atiro no barulho."

Bum!

Perdizes, faisões, coelhos, sei lá o quê o tal homem caça todo final de semana - e nem me interessa. O importante foi o impacto causado por aquelas duas frasezinhas curtas que pareciam um poema e que empurraram meu pensamento para além daquelas páginas, me puseram a pensar sobre minhas próprias perseguições. Caço o silêncio. Atiro no barulho. Eu idem, monsieur.

Eu caço o sossego. Atiro na tevê.

Eu caço afeto. Atiro em gente rude.

Eu caço liberdade. Atiro na patrulha.

Eu caço amigos. Atiro em fantasmas.

Eu caço o amanhã. Atiro no ontem.

Eu caço prazeres. Atiro no tédio.

Eu caço o sono. Atiro no sol.

E quando caço o sol, atiro em relógios. Acho que é isto que a leitura faz. Nos solta na floresta com uma arma na mão. Nos dá munição para atirar em tudo o que nos distrai de nós mesmos, no que nos desconcentra. O livro não permite que fiquemos sem nos escutar. A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, idéias fixas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas.

Lendo, eu caço a mim e atiro em mim.


(Martha Medeiros)



No link abaixo vocês vão encontrar nossa atividade para a Sala de Leitura. Contamos todos com o empenho de vocês!!!




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Inclusão: VOCÊ está preparado?

1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?

2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?

3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?

4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?

5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?

6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?

7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?

8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?

9 -  Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?

10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?

11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?

12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?

13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?

14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?

15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?

16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?

17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?

18 -  Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?


Essas são algumas perguntas sobre as quais precisamos refletir no processo inclusivo. Elas foram retiradas da edição especial da nova escola sobre INCLUSÃO. Lá você enconra uma série de artigos eexperiências sobre o tema:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-especiais/026.shtml

Esse espaço é seu. Inclua-se!